Originário da arte de luta chinesa, KUNG FU, desenvolvida pelo Monge Budista Bodhidharma no Mosteiro de Shao Lin na China, no século VI. A base para a prática do Tai Ji é a percepção do fluxo de energia no corpo. Começando com a respiração, que aprendemos a mudar e dirigir conscientemente, reconhecemos o movimento das nossas células e da nossa energia vital, o CHI.
"Até agora, aprendemos a usar os músculos e membros, a fim de moldar o mundo fora de nós mesmos. A nova aventura começa, entretanto, quando começamos a explorar e moldar o movimento interno."
Como na meditação, também aqui o caminho nessa direção começa com a percepção e a exploração de nosso espaço interior. Conhecemos o nosso centro de energia, o seu peso e flexibilidade. Descobrimos energias e leis universais que estão disponíveis para nós, no nosso corpo, quando lhes prestamos atenção. O resultado de exercícios repetidos constantemente é uma intimidade com a unidade do corpo e da mente.
Por meio do Tai Ji, corpo e mente são vivenciados como um só. Uma autorregulação natural pode ocorrer agora, onde, no passado, tentamos tirar o melhor proveito de nosso sucesso limitado. Ao praticar o Tai Ji ao ar livre, vivenciamos esse contato com nós mesmos, como uma grande proximidade com a natureza que nos rodeia. Quantas vezes os pássaros se vêm sentar bem perto de mim, observando com curiosidade de alguns galhos de uma árvore, quando eu pratico.
"O que é isso? - parecem estar-se perguntando. O que é isso, que se move como o vento, como um rio, como uma nuvem. Não pode ser um ser humano - os seres humanos não estão em tal harmonia consigo mesmos... É assim que os pássaros falam humanamente nesses momentos."